A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1% da população mundial seja acometida pela doença.
Os portadores da doença celíaca possuem intolerância ao glúten, proteína que pode ser encontrada em cereais como o trigo, a cevada, aveia, entre outros, que geralmente são ingredientes que compõem pães, massas, pizzas, biscoito, cerveja e doces. As pessoas com este problema não possuem uma determinada enzima, responsável por ajudar o corpo a processar o glúten, trazendo sérios danos a mucosa do intestino delgado, fazendo que todo o corpo tenha dificuldades em absorver os nutrientes dos alimentos, como os sais minerais, as vitaminas e até a água¹,².
Os primeiros sintomas geralmente aparecem quando este tipo de cereal começa a ser introduzido na alimentação da criança, entretanto, ela pode desenvolver-se na vida adulta. Os sinais aparecem com inchaço na barriga, diarreia ou prisão de ventre, dor abdominal, falta de apetite, anemia, perda de peso ou desnutrição e osteoporose².
É possível diagnosticar a doença por meio de exames laboratoriais e pela biopsia do intestino delgado. Ainda não há cura, mas existe tratamento que consiste em uma dieta sem nenhum consumo de glúten por toda a vida. Não é fácil, pois diversos alimentos ou receitas levam este tipo de proteína. Entretanto, após algum tempo sem o seu consumo, a mucosa intestinal se recupera por completo¹. Algumas complicações podem surgir para as pessoas com doença celíaca como osteoporose, esterilidade, distúrbios neurológicos e até mesmo câncer de intestino, por isso tratá-la é importante para melhorar a qualidade de vida do paciente¹.
Fontes: 1- DOENÇA CELÍACA: a evolução dos conhecimentos desde sua centenária descrição original até os dias atuais. Scielo. Atualizado em 24 de novembro de 2020. 2- Doença Celíaca - Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde Brasil. Atualizado em 24 de novembro de 2020.